segunda-feira, 2 de março de 2009

Ah... sei lá!


... sei lá! Esse é o Titulo do meu Blog. Não é simplesmente uma escolha aleatória, foi uma escolha obviamente pensada. Para aqueles que me conhecem vão entender o porquê como moças chamadas pelo nome de Joana, Bárbara e Tábata, essa então me limita a um ser "logicamente subjetivo". Na verdade eu até me considero ser uma pessoa bem subjetiva, mas para falar a verdade, não posso afirma com precisão, pois ainda não entendo muito bem esse conceito, assim como ainda estou destrinchando o de "objetividade" que pode ser igualado ao de "concretividade"... Uhm, hoje já não sei, pois se fosse na época do ensino fundamental minha professora de geografia diria que sim. Mas hoje depois de conhecer métodos como: dicotomia, dialética, dualidade... Até porque tenho a sensação de não tê-los aprendido a fundo. Um ou outro até da pra entender, pois é bem explicito tanto na realidade do dia a dia como nas utilizações das próprias obras dos autores, apesar de alguns métodos terem relevância somente no campo das idéias. Mas o mágico é que como Platão diz no seu método dialético (bem, não consigo achar no momento o meu texto, vou ficar devendo o fragmento certo. Mas... vou tentar) às vezes não sabemos encontrar as "palavras ou termos certos" se é que eles existem para expressar algo que de fato existe, pois se não existisse não provocaria inquietações ao ponto de nos levar a "achar, inventar, criar, formular" maneiras de expressá-los. Óbvio? Que nada, é muito mais complexo do que parece! Neste caso Platão recorre a as alegorias, ou seja, as figuras de linguagem, como a metáfora, para explicar suas "complexidades, seus fatos como o amor,... suas subjetividades". É nesse ponto que acho que me assemelho muito com Platão, não só por já ter vivido um amor platônico, que na verdade aprendi que essa palavra "platônico" não passa de ser um termo preconceituoso produzida por aqueles que ao meu entendimento não sentiram a essência de Platão, ou melhor, não entenderam o objetivo e nem ao menos se preocuparam em saber aonde Platão queria chegar com tal método. Sinto-me parecida com ele por muitas vezes não saber o que sinto, mas tenho a necessidade de passar e tentar desvendar. Da mesma forma acontece quando um amigo vem me recorrer para falar de alguma coisa, sempre vou por esse lado "dialético" como diria Platão, ou subjetivo nas palavras de Tábata. Então essa seria uma das formas que tento me auto-entender e consequentemente é a mesma que tento entender os outros. Seria a partir de mim mesma? Uhm não sei, porque ai seria etnocentrismo. Ou será que por causa dos astros que dizem que o pisciano se envolve com a alheidade de forma tão intensa que às vezes corre até o risco de viver a vida do outro e esquecer de si mesmo. Seria então um excesso de empatia para os profissionais comportamentais. Enfim... Sei lá...


Então, meu objetivo nesse espaço é não só compartilhar o que penso, o que me faz pensar, o que me causa surpresa, indgnação, alegria, paz, tristeza, medo, ou seja o que me faz refletir. Mas também é uma ótima ferramenta para colocar em pauta aquilo que muitos pensam mas não externalizam: bobeiras, bobagens, coisas sérias...

Sem contar que é um "divã" caso eu venha a ter visitas aqui, rsrs. Mas sem julgamentos. O intuito é compartilhar idéias ou concretividade. Dependerá do dia! rs.

Mayara Vagner

Um comentário:

  1. quando falo das ideias de platão recorre ao que o homem nao conseguiu despersar um pensamento que é de suma importância para todos nós academicos,e muito mais alem de um pensamento de reflexão pois no pensamento de rousseao essa reflexão faz com que o homem fica depravado, longe da sua inossência. Mas para Weber a possa estar um elemento muito importante para chegarmos a racionalidade, um tipo ideal de racionalidade mesmo que essa nos leva para irracionalidade quando e exercida ao excesso muito bom seu texto bem didático mas faltou um pouco de marx e Weber para apimentar mas continue assim com textos legais e complexos

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